(c) Christian Rouge
christian-rouge@orange.fr
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No aeroporto Eduardo Gomes de Manaus, a Cruzeiro do Sul mantinha um vôo regular com Leticia duas veces por semana e com escala en Tefé no meio do percurso, total da viagem mais de mil quilômetros sobrevoando a floresta, o rio, os igapés e os igarapos. A vista pela janela era maravilhosa. Aquilo somente para três carimbos no passaporte, provando a saída do território, entrada na Colômbia e volta para o Brasil.
O Boeing 737 com reatores Rolls Royce, concebidos para pistas curtas e climas de muita humidade, permitia voar em baixa altura perto das árvores e do rio e pousar em ângulos estreitos… despegar enseguida no meio do terreno para evitar o crash, dando outra volta por cima do aeroporto e tentar de novo a aterrissagem.
Descía num pequeno povoado, perdido no fim do mundo, encontrando algums pives vendendo quaisquer mercadorias, fosse para beber, comer ou mesmo narcóticos de contrabando. Dando uma olhadela ao redor do prédio, que mais parecia uma oficina mecânica, perguntava a tripulação a qual hora retornaríamos para o Brasil. Já tinha os carimbos no meu passaporte e queria encontrar de novo o meu hotel e os meus colegas de Manaus.
Christian, parabéns pelo seu blog. De fato era isso que faltava, um lugar para deixar registrada sua experiências em tantos outros países. Você tem histórias o suficiente para fazer de seu blog um sucesso. Boa sorte.
RépondreSupprimerBesitos, Sonia.